9 de fevereiro de 2010

Governo usa BNDES e fundos de pensão para bancar disputa em Belo Monte

Veja como o governo federal vem utilizando dinheiro público do Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, e do BNDS para "fortalecer" empresas privadas do ramo da construção civil, como a Andrade Gutierrez.
Esta será uma semana decisiva na formação dos consórcios que vão disputar o leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, a ser construída no Estado do Pará.
A reportagem é de Josette Goulart e publicada pelo jornal Valor, 09-02-2010.
Desde quinta-feira, com as condições da disputa aprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), tem sido intensa a negociação entre as empresas que buscam se associar para a disputa e também tem sido decisiva a atuação do governo federal para garantir a competição contra o consórcio a ser liderado por Odebrecht e Camargo Corrêa.

OBS: Construir uma usina com impactos ambientais deste porte, financiado com o dinheiro do povo (BNDS), para fornecer energia subsidiada para a Alcoa e outros, exportarem produtos primários, sem cobrança de imposto de exportação. Isto é uma amostra de como o Brasil ainda é uma colônia de exploração.  

"Há ainda a suspeição de que a obra privilegiará sobretudo os grandes grupos econômicos – da sua construção ao consumo da energia. Na ponta do processo, empreiteiras como Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez, seriam as grandes beneficiadas; já na outra ponta, com a usina em funcionamento, os beneficiados seriam as grandes empresas consumidoras de energia como Alcoa, Votorantim, Vale, Gerdau e CSN, entre outras" ((PV)

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