30 de janeiro de 2012

Fome no mundo, resultante da especulação nas bolsas







Por Horácio Martins de Carvalho
Engenheiro Agrônomo e Cientista Social
Do Jornal Sem Terra

Os meios de comunicação de massa noticiaram que a população mundial havia alcançado um total de 7 bilhões de pessoas. Essa notícia, afora os sensacionalismos que a acompanharam, destacava, ademais, que 1 bilhão de pessoas se encontravam em situação de desnutrição ou subnutrição. Isso quer dizer que estavam sofrendo, principalmente, de “fome oculta”, por não ingerirem a quantidade mínima necessária de calorias diárias.

Entretanto, nunca se produziu tantos alimentos como na última década. Há alimentos disponíveis no mundo para atender à demanda, mas essa população em situação de fome não possui rendimentos que permitam adquiri-los. São extremamente pobres. Fazem parte dos números sobre a pobreza que envergonham os povos, constrangem os mais apáticos e evidenciam a negação do mais elementar direito humano: o acesso à alimentação. Devido a essa pobreza e suas circunstâncias, registram-se 150 milhões de crianças subnutridas com menos de cinco anos de vida, sendo que 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes de completarem essa idade.

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